27/07/2021

A propósito das paixões

O tema das paixões ocupou com regularidade as páginas dos filósofos ao longo da história, se ajustando aqui e ali à multiplicidade de enfoques e diferentes olhares. Em todas as épocas, porém, o que parece ter comumente impelido os filósofos ao seu estudo foi aquele interesse maior e mais fundamental, abreviado no célebre socrático e ciceroniano “conhece-te a ti mesmo”, ou seja, o conhecimento do próprio homem, considerado por muitos o cimo da sabedoria humana, pois dele decorreria o conhecimento da melhor conduta de vida e do como alcançar a felicidade interior. Essa é também a contribuição teórica pretendida com o livro: das múltiplas abordagens das paixões, elencadas no livro de acordo com um recorte histórico-filosófico que da antiguidade clássica vai ao pensamento moderno passando pela Idade Média e o Renascimento, reencontramos afinal o “humano” na condição de fenômeno complexo: mistura desuniforme de razão e vontade, livre-arbítrio e determinismo natural, um ser autônomo, moral, mas não a ponto de não se deixar afetar pelos objetos exteriores, de desejá-los ou enjeitá-los.  Boa parte dos capítulos do livro compuseram originalmente as conferências e mesas redondas da XIX Semana de Filosofia “A propósito das paixões” da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Organização:

Sertório de Amorim e Silva Neto

Alexandre Guimarães Tadeu de Soares

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